Oxalá
houvesse outras oportunidades e convites em ocasiões tão perfeitas como a que
surgiu num final de tarde desses, numa simples véspera de um fim de semana comum. Um convite
inesperado e de última hora foi oferecido e aceito sem pestanejo.
Tratava-se de um chamado para compor um grupo de expedicionários que buscavam
desbravar e conquistar o tão famoso e majestoso Pico das Agulhas Negras.
E lá fomos, compor a equipe e fortalecer os anseios de pessoas que inspiravam bravura e determinação em face de uma conquista nada fácil.
As boas vindas na alça de acesso do Parque Nacional do Itatiaia, pertencente e situado na querida Serra da Mantiqueira.
O frio era tanto, que a baixa temperatura, marcada em 7 Cº naquela manhã, permitia se ver camadas de gelo cobrindo as inúmeras poças de água no decorrer da estrada.
Timidamente o sol se apresentava entre a neblina que se confundia com nuvens que se movimentavam como fumaça
Os três quilômetros iniciais são de estrada, onde o caminho deve ser cumprido a pé.
E as montanhas rochosas vão surgindo no decorrer do caminho, apontando o início de um monumento natural de rochas acumuladas.
Vegetação característica começou a ser presenciada por entre pedreiras
E eis que o céu começava a destacar o seu azul
Aves saudáveis ciscavam por todas as partes procurando contribuição alimentícia.
O famoso abrigo Rebouças
Límpida represa de água natural
Fartura
Bioma perfeito e em harmonia
Simplesmente GELO
Olha o monstrão aí...Tímido atrás da neblina
Formação das Prateleiras
A ponte rumo ao pico
Olha isso!
E começava a subida
Coisa linda
As primeiras visões
Quase chegando ao cume
Um pouco mais a frente... Ops... ao alto.
E chegamos ao topo. 2.791,55 metros de altitude no pico culminante
Ahhhh... O livro de registro. Deixa pra lá!
Visão
Enormes represas que de longe parecem pequenos lagos
Outro panorâma
Esse contraste do branco das nuvens por de trás da montanha é algo fantástico!
Aparentemente, não se tem nada para referenciar uma perspectiva do tamanho dessas formações rochosas, mas é exatamente essa formação que faz se chamar Agulhas Negras, quando vistas de longe.
A ponta de uma parte das prateleiras avistadas do outro lado, a partir do cume das Agulhas Negras
Sensação de estar no céu
Enorme montanha sendo vista de uma outra enorme montanha
Expedicionários
Mente quem diz que a Lua é velha!
Se despedindo do gigante
Indo embora sob um lindo pôr-do-sol
Para quem curte um espelho, aí está o narcisismo da própria natureza
Asa de Hermes no fim de tarde
Serra Fina é uma seção da Serra da Mantiqueira, por sua vez uma das mais importantes cadeias de montanhas do Brasil. Coincide em grande parte com o Maciço Alcalino de Passa Quatro e situa-se em sua quase totalidade na divisa entre os estados de Minas Gerais (município de Passa Quatro, com uma área muito pequena no município de Itanhandu) e São Paulo (municípios de Lavrinhas e Queluz), mas sua extremidade leste também alcança o estado do Rio de Janeiro(município de Resende). (Wikipédia)
Alcançando o Pico do Couto 2.680 metros de altitude
Momento de contemplação e reflexão
"Pico do Guri" do outro lado, visto a partir do Pico do Couto. Há quem diga que algumas civilizações antigas deram origem ao lendário lugar, qual, reza a lenda, que moradores até hoje perpetuam na cavidade inferior da rocha, onde o acesso é tido como impossível por se concentrar dentro da montanha (grutas e catacumbas). Alguns pequenos seres foram vistos inúmeras vezes por pesquisadores entre outros aventureiros que tentaram desbravar o tal pico, infelizmente não obtiveram exito na tentativa de fotografá-los. O fato de serem pequenos, deu-se o nome de guri, passando então a ser conhecido como Pico do Guri. Poucas pessoas conquistaram o cume desse famoso pico. Se você que está lendo essa definição do imponente pico, já o escalou, por favor, entre em contato com nossa produção para colhermos informações adicionais ao nosso banco de dados.
Mais uma visão da Serra Fina, vista a partir do cume do Couto
Período da tarde e sob o sol, as geleiras ainda se faziam serem vistas
Como um vulcão
Não podia deixar de postar a foto da janela do abrigo onde ficamos concentrados na cidade de Itanhandu - MG